Vi meu sangue correndo no roxo das veias,
sob a pele tão branca, tão transparente,
e tive dó de tanta fragilidade.
Os homens não têm sido mais
do que ilusões de homens.
Parece-me, afinal,
que pouca gente existe de verdade.
Contorço-me, circense,
sobrevivendo num mundo
onde impera a falsidade.
Desejo intensamente o distante.
Desisti de esperar do próximo proximidade.
Pago caro, todos os dias,
a conta alta que me apresenta
o vício da liberdade.
Resistente, me nego à hipocrisia.
Entrego-me, então, à mais fiel amante:
minha doce amiga Solidão.
Analú
Do blog: http://reencontrandosuaalma.blogspot.com/2012/01/sina.html
*Ana Lucia Sorrentino é Escritora e estudante no curso de Filosofia da Universidade São Judas Tadeu
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